Alambrado foi colocado nos dois lados do rio para evitar que patos fossem comidos por lontras; prática é considerada crime ambiental

Após a denúncia feita pelo ACidade ON Campinas sobre uma criação de patos clandestina feita em um trecho do Ribeirão das Cabras, por um morador do distrito de Sousas, as cercas de metal foram retiradas do rio. Na manhã desta quinta-feira (19), a reportagem foi ao local e conferiu que o cercado não estava mais lá, nem as aves.
O responsável pelo cativeiro e morador vizinho do rio, Rafael de Oliveira, também não foi encontrado. Ele havia contado, na última terça-feira, que tinha colocado a cerca no local há um mês. O problema é que a ação de represar o rio sem autorização é considerado crime ambiental já que altera a fauna do córrego e acumula lixo e folhas de árvores nos aramados.
Ontem, a Prefeitura de Campinas foi ao local fiscalizar a situação e orientou o morador a retirar as cercas. De acordo com a Administração, ele não foi multado nem levou uma advertência pois não teria agido de má-fé. À reportagem, o morador contou que colocou a cerca para evitar que os patos fossem comidos por lontras. Ele criava no espaço cerca de 20 patos entre adultos e filhotes.
COMO ERA A CERCA
A cerca pôde ser colocada porque o quintal da casa de Almeida fica nas margens do córrego, que passa pelo distrito de Sousas e está inserido na APA (Área de Proteção Ambiental) de Campinas. Da Estrada Jacinto Martinelli é possível ver o cativeiro aquático. O morador negou que criou o cativeiro para vender os patos, ele disse que criava por hobbie.
Fonte: Acidade ON