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Operação Policial desarticula quadrilha de roubo de carros na região de Campinas e em mais 2 estados


Foto: Divulgação

Cerca de 450 policiais, 3 aeronaves e 100 viaturas cumprem cerca de 120 mandados de prisões preventiva e temporária, buscas e apreensões, assim como interdições de lojas numa operação que inclui as cidades de Campinas, Valinhos, Hortolândia e Indaiatuba, com o objetivo de desarticular uma  indústria de roubo/furto de carros e desmanches. Além de São Paulo, outros dois estados fazem parte  da operação: Distrito Federal e Goiás.

A Operação Rota da Seda tem como alvo uma organização criminosa especializada no roubo de veículos, desmanche e remessa das partes para revenda em outros estados, em especial, lojas de autopeças localizadas no setor H. Norte de Taguatinga, no Distrito Federal. A investigação demonstrou que os veículos eram roubados em Campinas e região, cortados em galpões gigantes e imediatamente remetidos às lojas do DF.

Pelo menos 6 caminhões diferentes eram usados no transporte das peças. Cada caminhão comportava em média 10 veículos cortados. Eles chegavam a fazer o percurso entre Distrito Federal, Goiás e São Paulo até 3 vezes na semana, inserindo um grande volume de carros roubados no mercado de autopeças. Para ludibriar a fiscalização rodoviária, eram emitidas notas fiscais frias e os números dos chassi eram suprimidos, impedindo que fosse possível identificar e vincular as peças transportadas a ocorrências de roubos e furtos em SP.

Só em um desses caminhões, que teve toda a carga apreendida, foi possível montar, como um quebra cabeça, no pátio do Instituto de Criminalística, 10 carros completos, com quatro portas, capô, tampa traseira, teto, para-choques, paralamas, faróis, lanternas, espelhos e toda parte de acabamento e mecânica. Os criminosos enviavam ainda as baterias dos carros e até mesmo os extintores de incêndio que vinham ainda carregados.

Para descobrir o esquema, Policiais se infiltraram no comércio de autopeças no Distrito Federal  passando-se por empresários e simulavam compras de lotes de peça. Todos os indiciados irão responder por organização criminosa, roubo qualificado, receptação qualificada, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude tributária. As penas máximas somadas podem ultrapassar os 30 anos de prisão.

As lojas dos criminosos foram interditadas e todos os estoques de peças sem procedência apreendidas. A operação também contou com a colaboração da Secretaria de Fazenda do DF que destacou 18 auditores fiscais para compor as equipes e efetuar as devidas autuações administrativas.


Fonte: CBN Campinas

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