Segundo os moradores, a Prefeitura prometeu, e chegou a emitir uma Ordem de Serviço para asfaltar o bairro, Vila Vitória, o que não aconteceu

** Essa matéria foi atualizada às 8h15
Um protesto de moradores do Vila Vitória, em Campinas, fechou os principais acessos da Avenida Camucim, na região do Núcleo Vila Vitória e Residencial Campinas Verde, a Avenida Ruy Rodrigues, na manhã desta segunda-feira (16).
O ato é contra a falta de asfalto no Vila Vitória. Os manifestantes colocaram nos dois sentidos da via pneus, atearam fogo e colocaram faixas de protesto na entrada do bairro Marajó onde passa a avenida. Eles fecharam também o acesso a Estrada do Friburgo na região do Vida Nova. A Polícia Militar foi ao local e acionou o Corpo de Bombeiros que conseguiu desmontar a barricada de fogo. Por causa do ato, dezenas de veículos ficaram travados no local, nos dois sentidos. As linhas de ônibus que atendem a região também foram afetadas.
Segundo os moradores, a Prefeitura prometeu, e chegou a emitir uma Ordem de Serviço para asfaltar o bairro, Vila Vitória, o que não aconteceu. Eles reclamam que na região apenas o bairro não tem asfalto e os buracos no local chegam a ter mais de um metro. A manifestação começou por volta das 4h da madrugada.
"Obstruímos os dois sentidos da via. Nossa intenção é chamar a atenção da Prefeitura que prometeu a obra e não fez. Em 2015 o prefeito esteve aqui e falou que assinou a Ordem de Serviço para nosso asfalto e de lá para cá, alega falta de verba para fazer o prometido", afirmou o morador Edmílson Santos, de 32 anos, que participa do ato desde a madrugada. A intenção é chamar a atenção da Prefeitura.

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), informou que os agentes de trânsito chegaram no local por volta das 6h50 e a Avenida Camucim, uma das vias afetadas no protesto, já estava com trânsito liberado e a manifestação tinha terminado. OUTRO LADO
Por meio de nota, a Prefeitura informou que está prevista a pavimentação de todo o bairro Vila Vitória até 2020. Na nota a Prefeitura informou que reconhece que há um atraso na obra e está discutindo o reequilíbrio financeiro com a empresa responsável. Também tem discutido a questão com os moradores do bairro e realizado a manutenção constante das ruas de terra no local. A nota termina com a Prefeitura afirmando que não há justificativas para manifestações que prejudiquem a população visto que a Administração tem mantido diálogo constate com a comunidade.
Fonte: Acidade ON